CAD Fora da Eleição: Venâncio Mondlane Promete Contra-ataque Jurídico

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Em uma reviravolta que promete sacudir o cenário político moçambicano, a Coligação Aliança Democrática (CAD) foi excluída das eleições gerais de outubro pela Comissão Nacional de Eleições (CNE). Mas Venâncio Mondlane, o homem à frente da coligação, garante que a luta está longe de terminar.

Vamos recorrer, sem dúvida. Usaremos todos os meios legais para assegurar nossos direitos,” declarou Mondlane à Lusa, com um tom que mesclava determinação e frustração.

A CNE justificou a exclusão da CAD afirmando que a coligação não cumpriu os requisitos legais necessários. Paulo Cuinica, porta-voz da CNE, foi claro: “São rejeitadas as listas plurinominais fechadas de candidaturas da CAD por não reunir os requisitos legais, o que resulta na nulidade do processo da sua candidatura.”

Mondlane, no entanto, já esperava o golpe. “Não, não foi uma surpresa. Alguns membros da CNE já davam pistas disso em público,” disse ele, com uma pitada de resignação.

O principal ponto de discórdia parece ser a documentação dos partidos que compõem a CAD. A CNE afirmou que dois partidos não estavam presentes no convênio atualizado, essencial para validar a coligação. Além disso, a CAD teria se constituído como uma entidade independente das organizações políticas que a integram, o que viola a legislação eleitoral.

Mondlane não poupou críticas e já havia acusado a CNE de “manobras” para inviabilizar a candidatura. “Eles estão a engendrar manobras, alegando que se devia fazer o averbamento da CAD, o que é uma grande contradição,” disparou.

O político, que também é candidato às legislativas por Maputo, fez um alerta: uma possível “revolta popular” caso a exclusão se confirme. “Eles estão acostumados a humilhar a vontade do povo, mas desta vez, o povo não aceitará,” afirmou com veemência.

Enquanto a CNE aprovou as listas de 35 partidos para a Assembleia da República e 14 para as assembleias provinciais, a exclusão da CAD deixou um vazio e uma polêmica que promete reverberar até outubro. Se a exclusão será revertida ou se Mondlane e a CAD conseguirão reverter a decisão, só o tempo dirá. Por enquanto, o jogo está longe de acabar, e os próximos capítulos prometem ainda mais tensão.

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3 comentários a “CAD Fora da Eleição: Venâncio Mondlane Promete Contra-ataque Jurídico”

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