Férias Problemáticas: Mãe Suíça Multada por Tirar Filha da Escola em Pleno Período de Exames

Uma mãe na Suíça descobriu da pior maneira que combinar férias e período escolar pode sair caro, literalmente. Na última quinta-feira, em Winterthur, a mulher foi multada em 1.000 francos suíços (aproximadamente 1.063 euros) após levar sua filha de 14 anos para férias durante um período crítico de aulas no início de 2023.

O episódio ganhou notoriedade porque a adolescente, que perdeu uma semana de aulas, acabou acumulando 36 faltas num único semestre, seis das quais injustificadas. Como se isso não bastasse, a jovem também sofreu várias reprovações, o que complicou ainda mais a situação da família. A decisão de levar a filha de férias, especialmente durante uma época de exames importantes, foi mal recebida pela escola, que recusou previamente o pedido da mãe para justificar as ausências.

O caso acabou nos tribunais, onde a mãe foi inicialmente condenada a pagar uma multa de 3.000 francos suíços (cerca de 3.190 euros). A justificativa do tribunal foi baseada na lei da escolaridade obrigatória, que impõe aos pais a responsabilidade de garantir a frequência regular dos filhos na escola.

Contudo, a mãe decidiu recorrer, e o juiz, em uma decisão um pouco mais branda, reduziu a multa para 1.000 francos. O magistrado considerou que, apesar das faltas, a estudante não sofreu “prejuízo escolar significativo” por ter perdido apenas a primeira semana de aulas após as férias.

Este caso traz à tona o eterno dilema entre a flexibilidade familiar e as rígidas normas escolares, especialmente em um país como a Suíça, conhecido por seu rigor na educação. A história é um lembrete de que, por mais tentador que seja estender as férias, as regras escolares não tiram férias — e as penalidades podem ser duras para quem se esquece disso.

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