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Washington, EUA – Em um comunicado conjunto divulgado na quinta-feira, 31 de julho de 2025, os Estados Unidos, Reino Unido, França e outros 11 países aliados, incluindo membros da OTAN e a Áustria, condenaram o que chamaram de “surto” de ameaças dos serviços de inteligência iranianos em solo europeu e norte-americano. As acusações apontam para uma onda de conspirações envolvendo tentativas de assassinato, sequestro e intimidação contra jornalistas, dissidentes, cidadãos judeus e atuais e ex-funcionários públicos, frequentemente em colaboração com redes criminosas internacionais. O alerta, que reflete preocupações crescentes com a segurança transatlântica, ocorre semanas após ataques conjuntos dos EUA e Israel contra instalações nucleares iranianas, intensificando as tensões globais.
O comunicado, assinado por Albânia, Áustria, Bélgica, Canadá, República Tcheca, Dinamarca, Finlândia, França, Alemanha, Holanda, Espanha, Suécia, Reino Unido e EUA, destaca que os serviços secretos iranianos, incluindo a Guarda Revolucionária Islâmica (IRGC), estão violando a soberania de nações ocidentais ao orquestrar operações clandestinas. “Estamos unidos em nossa oposição às tentativas dos serviços de inteligência iranianos de matar, sequestrar e assediar pessoas na Europa e na América do Norte, em clara violação da nossa soberania”, afirmou o documento, classificando as ações como “inaceitáveis”.
Entre os casos citados, o Reino Unido reportou mais de 20 conspirações frustradas desde janeiro de 2022, incluindo tentativas de assassinato e sequestro de cidadãos britânicos e residentes. Três supostos espiões iranianos enfrentam acusações no Reino Unido por vigilância e planejamento de ataques contra jornalistas de uma emissora iraniana sediada no país. Na Alemanha, um suspeito foi preso em julho na Dinamarca por coletar informações sobre locais e pessoas judaicas em Berlim, possivelmente para ataques. Na Bélgica, a deputada de origem iraniana Darya Safai foi alertada sobre um plano iraniano para sequestrá-la via Turquia, após apoiar a designação do IRGC como organização terrorista.
Os aliados também denunciaram a colaboração crescente entre os serviços iranianos e redes criminosas internacionais, como a máfia russa, para executar operações. Essa tática, segundo o comunicado, amplia o alcance e a letalidade das conspirações, visando alvos como dissidentes iranianos, jornalistas exilados e figuras ligadas a Israel.
As acusações surgem em um momento de alta tensão entre o Irã e o Ocidente. Em junho de 2025, ataques aéreos liderados por EUA e Israel contra instalações nucleares iranianas, incluindo Natanz, intensificaram o confronto. O Irã, que nega buscar armas nucleares, prometeu “consequências eternas” e suspendeu negociações nucleares com Washington, exigindo garantias contra novos ataques e o direito de continuar seu programa de enriquecimento de urânio. O presidente iraniano, Masoud Pezeshkian, rejeitou as alegações de conspirações contra alvos ocidentais, chamando-as de “propaganda israelense” destinada a provocar conflitos.
A Embaixada do Irã em Londres negou as acusações do comunicado conjunto, classificando-as como “infundadas, politicamente motivadas e hostis”. Em nota, afirmou que “tais alegações são difamatórias e perigosas, alimentando tensões desnecessárias e minando normas diplomáticas”. No entanto, relatórios de inteligência britânica, como o do Comitê de Inteligência e Segurança do Parlamento (ISC), descrevem o Irã como uma “ameaça persistente e imprevisível” ao Reino Unido, equiparável à Rússia, com recursos robustos e alta disposição para riscos.
Os países signatários exigiram que o Irã cesse imediatamente essas atividades ilegais e prometeram reforçar a cooperação para neutralizar as ameaças. No Reino Unido, desde março de 2025, o governo exige que o Irã registre todas as atividades de influência política, citando o comportamento “agressivo” de Teerã. A União Europeia também impôs sanções a uma rede ligada ao Irã por conspirações de assassinato e desaparecimentos forçados em solo europeu.
Nos EUA, preocupações com a segurança de ex-autoridades cresceram após a administração Trump revogar, no início de 2025, a proteção financiada pelo governo para alguns ex-funcionários de seu primeiro mandato, apesar de alertas sobre conspirações iranianas. A inteligência americana vincula essas ameaças à retaliação pelo assassinato do general Qassem Soleimani em 2020, com o próprio presidente Trump sendo alvo de supostas conspirações. Um comentário de um oficial iraniano, Javad Larijani, sugerindo um ataque com “microdrone” contra Trump em Mar-a-Lago, foi minimizado pelo presidente, que respondeu com humor, dizendo que “não gosta muito de tomar sol”.
O alerta conjunto reflete uma preocupação transatlântica com a expansão do alcance do Irã, que, segundo analistas, intensificou suas operações clandestinas após os ataques às suas instalações nucleares. Colin Clarke, do Soufan Center, observa que, embora o Irã tenha capacidade para operar células adormecidas, a atual fraqueza militar após os bombardeios pode limitar sua disposição para ações diretas, evitando provocar a “ira” dos EUA. No entanto, a colaboração com redes criminosas e o uso de proxies, como grupos terroristas, aumenta a imprevisibilidade da ameaça.
O comunicado também ocorre em um contexto de instabilidade global, com eventos como o terremoto de magnitude 8,8 na Rússia e alertas de tsunami no Pacífico dominando as manchetes. A Origamy Inc. continuará monitorando os desdobramentos, trazendo atualizações sobre as respostas ocidentais e as implicações dessas tensões para a segurança internacional.
Meta Descrição: EUA, Reino Unido, França e aliados condenam ameaças dos serviços secretos iranianos, incluindo conspirações de assassinato e sequestro na Europa e América do Norte. Saiba mais sobre as tensões e as respostas ocidentais!