Na manhã de quarta-feira, 30 de abril de 2025, o bairro Vitória Régia, em Várzea Grande, Mato Grosso, foi palco de uma cena que parece tirada de um roteiro policial. Evelyn Poliana de Oliveira, de 24 anos, esfaqueou uma jovem da mesma idade em frente a um supermercado e fugiu com a ajuda de seu marido, o policial militar Ivan Guimarães da Silva, de 48 anos. O caso, registrado por câmeras de segurança, chocou a população e levantou questionamentos sobre violência, abuso de autoridade e a conduta de servidores públicos.
Neste artigo, mergulhamos nos detalhes desse crime, exploramos o contexto, as consequências e o que a polícia está fazendo para encontrar os suspeitos. Prepare-se para uma leitura que combina fatos precisos com uma narrativa envolvente!
Por volta das 8h, a vítima, identificada como Maria Eduarda da Silva Plácido dos Santos, também de 24 anos, estava saindo do supermercado Compre Certo, no bairro Vitória Régia, quando foi surpreendida por Evelyn. Usando um capacete de moto, a jovem tentava comprar pão quando a agressora se aproximou e, sem hesitar, desferiu vários golpes com uma faca, atingindo principalmente o braço esquerdo da vítima. As imagens das câmeras de segurança, amplamente divulgadas, mostram a brutalidade do ataque e a tentativa desesperada da jovem de se defender.
Após o crime, Evelyn correu para uma caminhonete estacionada nas proximidades, onde Ivan Guimarães, seu marido e policial militar, a aguardava. O casal fugiu rapidamente, deixando a vítima ferida e a população em estado de choque. A jovem foi socorrida por populares e encaminhada ao Pronto Socorro Municipal de Várzea Grande, mas seu estado de saúde não foi oficialmente divulgado até o momento.
Evelyn, até então secretária comissionada na Escola Municipal Antônio Salústio, era uma figura aparentemente comum na comunidade. No entanto, seu envolvimento em um crime tão violento revelou um lado desconhecido. A Secretaria de Educação de Várzea Grande agiu rapidamente, exonerando a servidora no dia seguinte ao crime. Em nota, a pasta justificou a decisão:
“Mesmo que o fato ocorrido não tenha relação com sua atividade dentro da escola, a atitude da ex-servidora violou os regramentos de conduta e o princípio da moralidade pública.”
A vítima confirmou à polícia que conhecia Evelyn e revelou um histórico de desavenças. Dias antes do ataque, Evelyn havia registrado um boletim de ocorrência contra a jovem por ameaça e lesão corporal, alegando que a vítima a confrontou com um simulacro de arma de fogo em uma escola no bairro Capela do Piçarrão. Esse contexto sugere que o esfaqueamento pode ter sido motivado por uma rixa pessoal, embora a Polícia Civil ainda investigue a causa exata.
Ivan Guimarães, de 48 anos, é o outro protagonista dessa história. Como policial militar, sua participação na fuga de Evelyn levantou sérias questões sobre abuso de autoridade e acobertamento de crime. As câmeras de segurança mostram Ivan saindo do veículo momentos antes do ataque, como se estivesse acompanhando a ação de Evelyn. Após o crime, ele a ajudou a escapar, dirigindo a caminhonete para longe da cena.
A Polícia Militar agiu de imediato, afastando Ivan de suas funções. A Corregedoria Geral da corporação instaurou um procedimento administrativo para investigar o caso, reforçando que “não coaduna com práticas violentas ou abuso de autoridade”. O envolvimento de um agente da segurança pública em um crime tão grave intensificou a pressão por justiça e transparência nas investigações.
A Polícia Civil de Mato Grosso classificou o caso como tentativa de homicídio e abriu um inquérito para localizar Evelyn, que segue foragida. Agentes estão analisando as imagens das câmeras, colhendo depoimentos e rastreando pistas sobre o paradeiro do casal. A bicicleta da vítima, encontrada escondida na mata próximo ao local do crime, também está sendo examinada como parte das investigações.
Enquanto isso, a Corregedoria da Polícia Militar conduz uma apuração paralela para esclarecer o papel de Ivan Guimarães no episódio. A participação de um PM em um crime desse porte pode resultar em consequências graves, incluindo a expulsão da corporação, caso se comprove sua culpa.
O crime abalou os moradores de Várzea Grande, uma cidade conhecida por sua economia vibrante e pelo Aeroporto Internacional Marechal Rondon. A violência em plena luz do dia, em um local movimentado como um supermercado, trouxe à tona preocupações sobre segurança pública. Nas redes sociais, a indignação é evidente. Um usuário no X escreveu:
“Como assim um PM ajuda a esposa a fugir depois de um crime desses? Cadê a corregedoria pra agir rápido?”
Além disso, a exoneração de Evelyn da escola municipal gerou debates sobre a conduta de servidores públicos. Mesmo que o crime não tenha relação direta com suas funções, a gravidade do caso reforçou a importância de padrões éticos elevados para quem ocupa cargos de confiança.
Enquanto Evelyn e Ivan permanecem foragidos, a Polícia Civil intensifica as buscas e apela para que a população forneça informações que possam levar à captura do casal. O caso também reacende discussões sobre violência interpessoal, a responsabilidade de agentes públicos e a necessidade de medidas preventivas para evitar que conflitos pessoais cheguem a extremos tão trágicos.
A Origamy Inc. continuará acompanhando os desdobramentos dessa história e trará atualizações assim que novas informações forem divulgadas. Por enquanto, o caso de Evelyn Poliana de Oliveira e Ivan Guimarães da Silva permanece como um lembrete de que, em um piscar de olhos, a rotina de uma cidade pode ser abalada por um ato de violência.