O Peixe Fedeu: Operação da INAE Flagrou Comercialização de Peixe Podre no Mercado de Xai-Xai

E

m uma ação digna de filme policial, a Inspeção Nacional das Atividades Econômicas (INAE) de Gaza colocou um ponto final na comercialização de cerca de meia tonelada de peixe deteriorado nos mercados de Xai-Xai. A operação, que contou com a participação da Polícia da República de Moçambique (PRM) e da Polícia Municipal (PM), acabou com o que poderia ser um banquete de horrores para os consumidores desavisados.

Ninguém quer peixe podre no prato, e é exatamente por isso que a lei proíbe a venda de produtos deteriorados ou fora da validade. Atendendo a várias denúncias de que mariscos malcheirosos estavam circulando livremente na praça pública, a INAE partiu para a ação. Sob a liderança do delegado provincial Nelson Chamo, a equipe conseguiu interceptar e incinerar a perigosa mercadoria.

“Não foi apenas uma questão de mau cheiro; foi uma questão de saúde pública”, enfatizou Nelson Chamo. Ele explicou que a operação foi uma resposta às insistentes denúncias de consumidores preocupados. “Alguns comerciantes, sem um pingo de compaixão, estavam lucrando à custa da saúde alheia. Isso não pode continuar.”

Chamo assegurou que a fiscalização vai continuar firme e forte. “Estamos atentos e não vamos dar trégua. Nosso objetivo é garantir que produtos podres e vencidos não tenham espaço nos mercados. Contamos também com a ajuda dos consumidores para denunciar qualquer suspeita.”

Portanto, fica o alerta: antes de comprar aquele peixe aparentemente suculento, desconfie dos preços baixos demais e verifique a procedência. Afinal, ninguém quer um jantar que pode se transformar em um pesadelo.

Em uma nota final, podemos dizer que a operação da INAE em Xai-Xai não só impediu uma grande quantidade de peixe podre de chegar ao prato dos consumidores, mas também mostrou que, quando se trata de proteger a saúde pública, é melhor prevenir do que remediar. E acreditem, ninguém quer remediar uma intoxicação alimentar com peixe podre.