Papa Francisco Lança Autobiografia “Esperança” e Abala Estruturas com Declarações Polêmicas

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O Papa Francisco, conhecido por sua abordagem progressista, lançou nesta terça-feira sua autobiografia intitulada “Esperança”. No livro, o pontífice aborda temas delicados, como o crescimento do populismo, a inclusão de homossexuais e divorciados na Igreja, e critica o tradicionalismo exacerbado.

Francisco alerta para os perigos do populismo, afirmando que promessas baseadas no medo do outro são o prelúdio de ditaduras e guerras. “As promessas que se baseiam no medo, acima de tudo, o medo do outro, são a censura habitual dos populismos e o início das ditaduras e das guerras. Pois para o outro, o outro és tu”, escreve o Papa.

Em relação à inclusão, o Papa reafirma que a Igreja deve acolher todos, independentemente de sua orientação sexual ou estado civil. Ele destaca que as bênçãos são destinadas às pessoas, não às relações, enfatizando que todos são convidados na Igreja, incluindo divorciados, homossexuais e transexuais. Francisco também condena veementemente as leis que criminalizam a homossexualidade, classificando-as como injustiças criminosas.
 

O pontífice não poupa críticas ao tradicionalismo dentro da Igreja, especialmente no que tange ao retorno das missas em latim pré-Concílio Vaticano II. Ele argumenta que a liturgia não deve se tornar uma ideologia e que a rigidez não é sinônimo de virtude. Além disso, Francisco minimiza as resistências às reformas que implementou, atribuindo-as a um conhecimento limitado ou a alguma forma de hipocrisia.

 

No contexto geopolítico, Francisco aborda a guerra na Ucrânia, lembrando que, no dia seguinte à invasão russa, dirigiu-se pessoalmente à embaixada russa na Santa Sé para expressar sua preocupação e oferecer mediação. Ele lamenta que interesses imperiais sejam colocados acima da vida de centenas de milhares de pessoas.

 

O Papa também manifesta preocupação com a proliferação de conflitos globais, mencionando que atualmente existem 59 guerras em curso no mundo. Ele critica a insensatez da guerra como instrumento de resolução de problemas, classificando-a como uma loucura que enriquece os mercadores da morte às custas de inocentes.

Em “Esperança”, Francisco compartilha reflexões pessoais sobre sua origem como filho de imigrantes italianos na Argentina e seu percurso durante a ditadura argentina. O livro, escrito em colaboração com Carlos Musso, chega às livrarias para assinalar o Jubileu da Igreja Católica, dedicado ao mesmo tema.

 

Com declarações contundentes e uma visão inclusiva, o Papa Francisco continua a desafiar as normas estabelecidas, promovendo uma Igreja mais aberta e compassiva.

Palavras-chave: Papa Francisco, autobiografia, Esperança, populismo, homossexuais, divorciados, tradicionalismo.

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