
E
ste sábado, a capital moçambicana promete fervilhar com uma marcha que promete agitar as águas políticas. A Coligação para Aliança Democrática (CAD) vai às ruas de Maputo em repúdio à anulação da sua candidatura às eleições legislativas e provinciais. E a promessa é clara: se a Comissão Nacional de Eleições (CNE) não voltar atrás, os responsáveis pelos danos não serão eles.
Manecas Daniel, presidente da CAD, não mede palavras ao afirmar que a Comissão Nacional de Eleições “mentiu e está equivocada” ao invalidar a candidatura de Venâncio Mondlane à presidência da República. O recurso já foi submetido e a esperança é que o Conselho Constitucional corrija “o equívoco” e reponha a verdade.
O drama começou com a CNE apontando supostas irregularidades na candidatura. Manecas Daniel lembra que qualquer irregularidade deveria ter sido notificada, dando um prazo de cinco dias para correções, mas isso não aconteceu. E o que aconteceu em 2018, onde participaram sem problemas? O enigma só aumenta.
O advogado da CAD, Elvino Dias, é categórico: a alegação de candidaturas plúrimas é infundada. “A CAD nunca foi notificada”, afirma. E se houvesse falhas, seriam de caráter individual, não suficientes para anular toda a lista.
A CAD acusa a CNE de má-fé e de ser a raiz dos conflitos eleitorais. A aprovação da candidatura foi publicada no Boletim da República e, segundo Dias, ainda está em vigor. O mistério sobre a anulação paira no ar: seria da inscrição ou da candidatura?
Enquanto isso, a CAD prepara sua marcha, aguardando a decisão do Conselho Constitucional. Será que a verdade virá à tona ou veremos Maputo testemunhar um sábado em chamas? Fique ligado, pois a novela política moçambicana está longe do fim.
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