O Fundo Monetário Internacional (FMI) recomendou ao Governo de Moçambique uma maior transparência e profissionalismo na nomeação dos membros dos conselhos de administração das empresas estatais. A avaliação do FMI, publicada este mês, lança um olhar crítico sobre o setor empresarial do Estado e sugere melhorias urgentes.
Empresas Estatais Sob a Lupa do FMI
O FMI está de olho nas 21 empresas públicas e participadas pelo Estado moçambicano, responsáveis por cerca de 46% da riqueza do país até 2022. A preocupação do Fundo de Bretton Woods não é infundada: despesas, dívidas e obrigações financeiras dessas empresas podem impactar significativamente a economia nacional.
Nomeações com Base em Mérito: Um Novo Paradigma
Uma das principais recomendações do FMI é que a nomeação dos membros dos conselhos de administração das empresas estatais deve ser baseada em mérito e princípios transparentes. “O processo deve ser formalizado e realizado com base em mérito competitivo, buscando profissionalismo e competências relevantes”, afirma o FMI. A instituição também sugere que esses membros não acumulem cargos em órgãos reguladores ou de supervisão, declarando qualquer participação em empresas públicas.
Corrupção em Foco: Políticas Internas de Contratação
Apesar de serem obrigadas a seguir o regulamento de contratação pública, as empresas estatais têm liberdade para criar suas próprias políticas internas de contratação. O FMI alerta que isso pode abrir brechas para a corrupção. “São permitidos processos ‘excepcionais’ em situações de força maior, sem critérios objetivos ou aprovações especiais”, destaca o FMI, pedindo que as empresas publiquem suas políticas de aquisição para garantir mais transparência.
O Dilema das Participações Minoritárias
Outro ponto levantado pelo FMI é a eficácia do Estado em manter participações minoritárias em empresas onde tem pouco controle. O Instituto de Gestão das Participações do Estado (IGEPE) enfrenta dificuldades em gerenciar esses investimentos, aumentando os riscos para as contas públicas. O FMI sugere que o governo reavalie essas participações.
Um Chamado à Ação
O relatório do FMI é um chamado à ação para o Governo de Moçambique. A transparência na nomeação dos conselhos de administração e a revisão das políticas de contratação podem ser passos cruciais para melhorar a governança e reduzir os riscos de corrupção.
Palavras-chave: FMI, transparência, nomeação de conselhos de administração, empresas estatais, Moçambique, corrupção, políticas de contratação, governança corporativa.
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