Por ONews, o serviço de notícias da Origamy News
Mark Zuckerberg, CEO da Meta, nunca foi de medir palavras. Em uma entrevista recente, ele não apenas expressou seu descontentamento com a ideia de uma “única verdadeira IA”, mas também criticou seus concorrentes por tentarem, segundo ele, criar uma espécie de “divindade tecnológica”. A visão de Zuckerberg é clara: no futuro, não haverá apenas uma inteligência artificial dominando o cenário, mas uma diversidade de AIs refletindo os variados interesses das pessoas.
Zuckerberg, um defensor ferrenho do código aberto, apontou o dedo para empresas que desenvolvem plataformas de IA fechadas. “Você quer liberar o potencial de muitas pessoas experimentando coisas diferentes,” afirmou ele, destacando que a verdadeira inovação vem da experimentação coletiva e não de monopólios tecnológicos.
Durante a conversa, Zuckerberg anunciou uma novidade interessante: os testes iniciais do AI Studio nos EUA. Esta plataforma permitirá que os usuários criem avatares de IA que interagirão com eles via Instagram, respondendo perguntas e oferecendo conversas divertidas. Claro, esses avatares estarão sempre identificados como “IA” para evitar qualquer confusão – afinal, ninguém quer ser enganado por um robô disfarçado de amigo.
Mas nem tudo são flores no jardim da Meta. Recentemente, a empresa tentou negociar com a Apple para integrar suas IAs nos sistemas operacionais da gigante de Cupertino. A resposta? Uma rejeição direta, devido a preocupações com as práticas de privacidade da Meta. Sem esse acordo, a Meta perde acesso a bilhões de usuários de iPhone, mas Zuckerberg não se deixa abalar. Ele planeja expandir sua tecnologia além dos smartphones, destacando os progressos com os óculos inteligentes Ray-Ban Meta, que, no futuro, poderão se transformar em displays holográficos completos.
Zuckerberg previu três produtos distintos antes dessa convergência: óculos inteligentes sem display, displays do tipo heads-up e displays holográficos completos. Em vez de interfaces neurais conectadas ao cérebro, imagine uma pulseira que capte sinais cerebrais e permita a comunicação através de pequenos movimentos da mão. Parece coisa de ficção científica? Talvez, mas é nisso que Zuckerberg está apostando.
Por fim, Zuckerberg alertou que essas novas tecnologias não substituirão imediatamente os smartphones. “Não acho que a nova plataforma fará com que as pessoas parem de usar a antiga. Apenas a usarão menos,” disse ele. Comparando essa transição ao uso dos smartphones em relação aos computadores há 10-15 anos, ele acredita que ainda teremos smartphones daqui a uma década, mas seu uso será mais intencional e focado.
Então, caro leitor, prepare-se para um futuro onde seus óculos poderão tirar fotos, responder perguntas e enviar mensagens com mais facilidade. E fique de olho – enquanto alguns tentam criar uma “divindade tecnológica”, Zuckerberg está apostando na diversidade e na inovação aberta para transformar a forma como interagimos com a tecnologia.
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