A recente onda de manifestações em Moçambique, marcada por confrontos entre populares e a polícia, repercutiu de forma alarmante na imprensa internacional. Após o assassinato a tiros de Elvino Dias e Paulo Guambe, na última sexta-feira, o país volta a ser manchete, desta vez pela violência nas ruas de Maputo durante os protestos de segunda-feira. O que começou como uma manifestação pacífica contra a violência e as injustiças socioeconômicas rapidamente se transformou em um campo de batalha urbano, colocando a Polícia da República de Moçambique (PRM) sob os holofotes globais.
A ação da polícia foi amplamente criticada, especialmente pela forma como dispersou os manifestantes, recorrendo a força excessiva. A repressão brutal foi destaque na CNN Portugal, que relatou: “Violência marca período pós-eleitoral em Moçambique. Candidato da oposição teve de fugir de disparos”. A mídia internacional destacou que as tensões políticas no país estão longe de serem resolvidas, e os protestos são apenas o reflexo de um descontentamento popular crescente.
Na Alemanha, a Deutsche Welle (DW) cobriu o evento com a manchete: “A Polícia carrega sobre manifestantes no centro de Maputo”, evidenciando o uso de balas de borracha, gás lacrimogêneo e cassetetes contra a multidão. O que chamou atenção, no entanto, foi a agressão a jornalistas, que também foram vítimas da repressão policial. A Lusa, agência de notícias portuguesa, não deixou de mencionar esse detalhe em sua cobertura, acendendo um debate sobre a liberdade de imprensa em Moçambique.
Outros veículos de comunicação também dedicaram espaço ao caos em Maputo. A Euronews relatou: “Manifestantes e polícia em confrontos durante o protesto em Maputo”, destacando a capital como o epicentro da revolta. No Canadá, o canal CP 24 cobriu o drama vivido pelos cidadãos, trazendo especialistas para analisar a situação política e social no país. A análise pintou um quadro preocupante sobre os direitos humanos e a democracia na nação sul-africana.
A “Al Jazeera”, famosa por sua cobertura detalhada de conflitos, exibiu uma reportagem de quase dois minutos, detalhando o terror nas ruas da capital moçambicana. Imagens de manifestantes correndo em meio a bombas de gás lacrimogêneo e uma forte presença policial lembravam cenas de zonas de conflito.
Na França, a “France 24” abordou o tema com seriedade, descrevendo o choque entre manifestantes e a PRM como um reflexo de um sistema político frágil e de um governo que enfrenta uma crescente desconfiança da população. Essa análise foi um eco de várias vozes internacionais, todas apontando para a instabilidade política que continua a alimentar as chamas da insatisfação.
Seja em Maputo ou além-fronteiras, a repressão policial foi vista como um sinal claro de que Moçambique está atravessando uma fase crítica de sua história, onde o diálogo entre governo e população parece estar cada vez mais distante. Com os olhos do mundo voltados para a situação, resta saber se as autoridades moçambicanas irão atender ao clamor popular por justiça e reformas, ou se continuarão a responder com força desproporcional.
Em um cenário internacional onde os direitos humanos e a liberdade de expressão ganham cada vez mais relevância, a ação da polícia moçambicana coloca o país em uma posição desconfortável. Resta esperar que os líderes políticos se conscientizem da necessidade urgente de mudança, para evitar que a insatisfação popular se transforme em algo ainda mais difícil de controlar.
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